Há muitos filmes que usam uma técnica para desenvolvimento
do enredo que, penso eu, é bastante eficaz. Apresenta-se o tema no início, há
um desenvolvimento (que pode até nem ter que ver com esse tema inicial) e no
fim dá-se a conclusão, o desfecho e desvelar do mistério inicial. Algo de
parecido se passa com a liturgia desta quarta-feira da primeira semana do
Advento: Isaías fala-nos num banquete de manjares suculentos para o qual todos
estão convidados (isto seria o apresentar do tema); no texto do Evangelho
podemos ver a multiplicação dos pães e dos peixes, portanto a concretização
desse banquete de que Isaías falava.
Portanto, para esse banquete do reino de Deus todos estão
convidados, não há qualquer espécie de excluídos. Mas, ao mesmo tempo, é um
banquete em que somos chamados a participar activamente, sem ficar de braços
cruzados á espera que nos venham servir.
Na verdade, Deus ao convidar todos a participar no seu
banquete quer que todos entrem no seu Reino. A nossa parte é bastante simples e
ao mesmo tempo muito implicativa: aceitar entrar nesse banquete.
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