segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Acreditar...

Aparece um profeta, o "maior" de todos os profetas.
As pessoas ouvem, aceitam ou não as suas palavras, tomam uma posição.
Uns ignoram-no talvez porque acham que tudo aquilo que possuem e foram acumulando tem mais valor do que as palavras do profeta e  que só têm a perder com a sua mensagem.
Mas há também aqueles que aceitam as suas palavras e até as procuram pôr em prática. Esses são aqueles que querem uma vida melhor, voltada para Deus e para a Sua mensagem. Estes aderem com alegria e entusiasmo a esta boa notícia que o Senhor constantemente nos envia.
Acreditemos em Deus que nos ama e nos quer ver felizes. 
(Adelino Ferreira)

domingo, 4 de dezembro de 2016

2º Domingo do Advento: Preparar

João Baptista apareceu com muitas coisas importantes a dizer mas preferiu pregar no meio do deserto do que nas grandes cidades, onde à partida teria uma audiência maior. Não é estranho? Para a nossa compreensão humana, talvez, mas para a lógica de Deus, não. Não é de todo estranho. 
Esta grande novidade trazida por João exige silêncio e uma grande capacidade de deixar as velhas rotinas e apostar em algo novo. Este algo novo é desconhecido, mas ao mesmo tempo desafiante porque é proposto por Deus. 
Deixemos que a mensagem que o Senhor nos deixa através de João Baptista encontre eco no nosso coração e acção na nossa vida.
(Adelino Ferreira)

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Terça-feira da 1ª Semana do Advento - Felizes os olhos que vêem o que estais a ver...

O Senhor vem.
Vem de dia ou de noite.
Quer entrar na nossa vida e, se encontra a porta fechada, procura a janela.
Aparece quando menos esperamos: no meio das nossas gargalhadas de alegria ou no meio do nosso choro de tristeza.
Podemos ter a certeza de que Ele vem e chega sempre: quando o desejamos e até quando lhe viramos as costas. Ele nunca desiste de vir ao nosso encontro.
Que o Advento seja de facto este tempo verdadeiro de esperança e de desejo.

(Adelino Ferreira)

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

À espera do Natal


Como na vida de cada um de nós, existe sempre necessidade de recomeçar, de reerguer, de reencontrar o sentido da metade da sua existência, assim para a grande família humana é necessário renovar sempre o horizonte comum na direcção para a qual nos encaminhamos. O horizonte da esperança! Este é o horizonte para um bom caminho até ao Natal. O tempo do Advento, que hoje recomeçamos, restitui-nos o horizonte da esperança, uma esperança que não desilude, porque é fundada na Palavra de Deus. Uma esperança que não desilude, simplesmente porque o Senhor nunca desilude! Ele é leal! Ele não desilude! Pensamos e sentimos esta beleza.
Papa Francisco, Homilia, 1 de Dezembro de 2013

sábado, 26 de novembro de 2016

1º Domingo do Advento: Vigiar

Este primeiro domingo do Advento dá o mote para a vivência de todo este tempo de espera feliz: a vigilância. Mas esta não pode ser uma vigilância passiva, de ficar pura e simplesmente à espera. Deve ser antes uma vigilância activa, ou seja, uma vigilância que nos faz estar atentos a este Deus que vem ao nosso encontro mas que ao mesmo tempo nos leva ao encontro dos outros, sobretudo daqueles que mais precisam da nossa ajuda e do nosso apoio.
Que neste tempo do Advento cada um de nós se sinta “sentinela” do outro. Que cada um de nós procure ver no outro este Deus de amor que vem ao nosso encontro.

Bom Advento!

(Adelino Ferreira)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Quarta-feira de Cinzas

Compadecei-vos de mim, ó Deus, pela vossa bondade,*
pela vossa grande misericórdia, apagai os meus pecados.

Lavai-me de toda a iniquidade *
e purificai-me de todas as faltas

Porque eu reconheço os meus pecados *
e tenho sempre diante de mim as minhas culpas.

Pequei contra Vós, só contra Vós, *
e fiz o mal diante dos vossos olhos.

Assim é justa a vossa sentença *
e recto o vosso julgamento.

Porque eu nasci na culpa *
e minha mãe concebeu-me em pecado.

Amais a sinceridade de coração *
e fazeis-me conhecer a sabedoria no íntimo da alma.

(Do Salmo 50)

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Santos Inocentes

"É de toda a justiça que celebremos a morte destes Santos Inocentes, porque ela é santa. Quando os acontecimentos nos aproximam de Cristo, quando sofremos por Cristo, esse é seguramente um privilégio imenso – qualquer que seja o sofrimento, mesmo que naquele momento não estejamos conscientes de estar sofrer por Ele. As crianças que Jesus tomou nos braços também não podiam compreender, nesse momento, de que condescendência admirável estavam a ser objecto; mas a bênção do Senhor era um privilégio real. Paralelamente, este massacre das crianças de Belém tem para elas lugar de sacramento: era a caução do amor do Filho de Deus para com aqueles que experimentaram esse sofrimento. Todos os que se aproximaram dele sofreram mais ou menos, pelo simples facto desse contacto, como se emanasse dele uma força secreta que purifica e santifica as almas através das penas deste mundo. Foi o caso dos Santos Inocentes.
Verdadeiramente, a própria presença de Jesus tem lugar de sacramento: todos os seus actos, todos os seus olhares, todas as suas palavras comunicam a graça aos que aceitam recebê-la – quanto mais aos que aceitam tornar-se seus discípulos. Desde os inícios da Igreja, o martírio foi considerado como uma forma de baptismo, um verdadeiro baptismo de sangue, que tem a mesma eficácia sacramental que a água que regenera. Somos pois convidados a reconhecer estas crianças como mártires e a usufruir do testemunho da sua inocência."
[Beato John Henry Newman (1801-1890), teólogo, fundador do Oratório em Inglaterra Sermão «The Mind of Little Children»; PPS II, (In www.http://evangelhoquotidiano.org/)]