quinta-feira, 8 de maio de 2014

Quinta-feira da 3ª semana da Páscoa

Estão completamente enganados aqueles que rejeitam o projecto que Deus guarda para a sua Criação, negam a salvação da carne e desprezam a ideia da sua regeneração, ao declará-la incapaz de receber uma natureza imperecível. Se a carne não se salva, também o Senhor não nos redimiu com o seu Sangue, nem o cálice da Eucaristia é a comunhão do seu Sangue, nem o pão que partimos é a comunhão do seu Corpo (1Cor 10,16), […] que o Verbo de Deus assumiu em toda a sua realidade e pela qual nos resgatou pelo seu Sangue. […]

E porque somos seus membros (1Cor 6,15) e nos alimentamos das criaturas que nos proporciona, […] Ele afirmou que aquele cálice, fruto da Criação, é o seu Sangue que fortalece o nosso sangue, e confirmou que aquele pão, fruto também da Criação, é o seu Corpo que fortalece o nosso corpo.
[Santo Ireneu de Lyon (c. 130-c. 208), bispo, teólogo, mártir Contra as Heresias, V, 2, 2-3 (trad. Breviário) (In http://evangelhoquotidiano.org/)]

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Quarta-feira da 3ª Semana da Páscoa

Onde seremos nós capazes de encontrar a alegria do amor? Na eucaristia e na sagrada comunhão. Jesus fez-Se «pão da vida» para nos dar a vida. Ali está Ele, dia e noite. Se realmente quereis progredir no amor, voltai-vos para a Eucaristia, voltai-vos para essa adoração. Na nossa congregação havia o costume de fazer adoração [ao Santíssimo Sacramento] durante uma hora, uma vez por semana; mais tarde, em 1973, decidimos fazer adoração durante uma hora, todos os dias. Andávamos cheias de trabalho: as nossas casas destinadas aos doentes e aos moribundos desvalidos estavam lotadas. Mas, depois que começámos a adoração diária, o nosso amor por Jesus ficou mais íntimo, o nosso amor pelas irmãs mais solícito, o nosso amor pelos pobres mais compassivo. […]

Olhai para o sacrário e vede o que significa esse amor. Terei inteira consciência dele? Será o meu coração assaz puro para poder ver ali Jesus? A fim de que fosse mais fácil para cada um de nós ver Jesus e assim pudéssemos receber a vida, uma vida de paz e de alegria, Ele fez-Se a Si próprio «pão da vida». Se encontrardes Jesus encontrareis a paz.
[Beata Teresa de Calcutá (1910-1997), fundadora das Irmãs Missionárias da Caridade «A Palavra», cap. 6 (in http://evangelhoquotidiano.org/)]

quinta-feira, 1 de maio de 2014

São José Operário


O primeiro de Maio, considerado hoje na Europa o dia da «Festa do trabalho», foi, durante muitos anos, nos fins do século XIX e princípios do século XX, um dia de reivindicações e mesmo de lutas violentas pela promoção da classe operária.
A Igreja que se mostrou sempre sensível aos problemas do mundo do trabalho, quis dar uma dimensão cristã a este dia. Nesse sentido, Pio XII, em 1955, colocava a «Festa do trabalho» sob a protecção de S. José, na certeza de que ninguém melhor do que este trabalhador poderia ensinar aos outros trabalhadores a dignidade sublime do trabalho.
Operário durante toda a sua vida, S. José teve como companheiro de trabalho, na oficina de Nazaré, o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo.
E foi, na verdade, Jesus que lhe ensinou que o trabalho nos associa ao Criador, dando-nos a possibilidade de aperfeiçoar a natureza, de acabar a criação divina. O trabalho é um serviço prestado aos irmãos. O trabalho é um meio de nos associarmos à obra redentora de Cristo. (Gaudium et Spes, 67). [in http://www.portal.ecclesia.pt)